segunda-feira, 28 de setembro de 2009

ZUMBI DOS PALMARES


O Quilombo dos Palmares (localizado na atual região de União dos Palmares, Alagoas) era uma comunidade auto-sustentável, um reino (ou república na visão de alguns) formado por escravos negros que haviam escapado das fazendas, prisões e senzalas brasileiras. Ele ocupava uma área próxima ao tamanho de Portugal e situava-se onde era o interior da Bahia, hoje estado de Alagoas. Naquele momento sua população alcançava por volta de trinta mil pessoas.
Zumbi nasceu em Palmares, Alagoas, livre, no ano de 1655, mas foi capturado e entregue a um missionário português quando tinha aproximadamente seis anos. Batizado 'Francisco', Zumbi recebeu os sacramentos, aprendeu português e latim, e ajudava diariamente na celebração da missa. Apesar destas tentativas de aculturá-lo, Zumbi escapou em 1670 e, com quinze anos, retornou ao seu local de origem. Zumbi se tornou conhecido pela sua destreza e astúcia na luta e já era um estrategista militar respeitável quando chegou aos vinte e poucos anos.
Por volta de 1678, o governador da Capitania de Pernambuco cansado do longo conflito com o Quilombo de Palmares, se aproximou do líder de Palmares, Ganga Zumba, com uma oferta de paz. Foi oferecida a liberdade para todos os escravos fugidos se o quilombo se submetesse à autoridade da Coroa Portuguesa; a proposta foi aceita, mas Zumbi rejeitou a proposta do governador e desafiou a liderança de Ganga Zumba. Prometendo continuar a resistência contra a opressão portuguesa, Zumbi tornou-se o novo líder do quilombo de Palmares.
Quinze anos após Zumbi ter assumido a liderança, o bandeirante paulista Domingos Jorge Velho foi chamado para organizar a invasão do quilombo. Em 6 de fevereiro de 1694 a capital de Palmares foi destruída e Zumbi ferido. Apesar de ter sobrevivido, foi traído por Antonio Soares, e surpreendido pelo capitão Furtado de Mendonça em seu reduto (talvez a Serra Dois Irmãos). Apunhalado, resiste, mas é morto com 20 guerreiros quase dois anos após a batalha, em 20 de novembro de 1695. Teve a cabeça cortada, salgada e levada ao governador Melo e Castro. Em Recife, a cabeça foi exposta em praça pública, visando desmentir a crença da população sobre a lenda da imortalidade de Zumbi.
Em 14 de março de 1696 o governador de Pernambuco Caetano de Melo e Castro escreveu ao Rei: "Determinei que pusessem sua cabeça em um poste no lugar mais público desta praça, para satisfazer os ofendidos e justamente queixosos e atemorizar os negros que supersticiosamente julgavam Zumbi um imortal, para que entendessem que esta empresa acabava de todo com os Palmares."
Zumbi é hoje, para determinados segmentos da população brasileira, um símbolo de resistência. Em 1995, a data de sua morte foi adotada como o dia da Consciência Negra. É também um dos nomes mais importantes da Capoeira.




A POLÊMICA DA ESCRAVIDÃO PELAS MÃOS DE ZUMBI



Alguns autores levantam a possibilidade de que Zumbi não tenha sido o verdadeiro herói de Palmares e sim Ganga-Zumba:
"Os escravos que se recusavam a fugir das fazendas e ir para os quilombos eram capturados e convertidos em cativos dos quilombos. A luta de Palmares não era contra a iniqüidade desumanizadora da escravidão. Era apenas recusa da escravidão própria, mas não da escravidão alheia.[...]"



Segundo alguns estudiosos Ganga Zumba teria sido assassinado, e os negros de Palmares elevaram a categoria de chefe, Zumbi:
"Depois de feitas as pazes em 1678, os negros mataram o rei Ganga-Zumba, envenenando-o, e Zumbi assumiu o governo e o comando-em-chefe do Quilombo"
Seu governo também teria sido caracterizado pelo despotismo:
"Se algum escravo fugia dos Palmares, eram enviados negros no seu encalço e, se capturado, era executado pela ‘severa justiça’ do quilombo"


PARA VOCÊ ENTENDER MELHOR:


Mais ou menos em 1600: negros fugidos do trabalho escravo nos engenhos de açúcar, onde hoje são os estados de Pernambuco e Alagoas no Brasil, fundam na serra da Barriga o Quilombo dos Palmares. Os quilombos, eram povoados de resistência, seguiam os moldes organizacionais da república e recebiam escravos fugidos da opressão e tirania. Para muitos era a terra prometida, um lugar para fugir da escravidão. A população de Palmares em pouco tempo já contava com mais de 3 mil habitantes. As principais funções dos quilombos eram a subsistência e a proteção dos seus habitantes, e eram constantemente atacados por exércitos e milícias.
*1630: Começam as invasões holandesas no nordeste brasileiro. O que desorganiza a produção açucareira e facilita as fugas dos escravos. Em 1644, houve uma grande tentativa holandesa de aniquilar com o quilombo de Palmares, que como nas investidas portuguesas anteriores, foi repelida pelas defesas dos quilombolas.
*1654: Os portugueses expulsam os holandeses do nordeste brasileiro.
*1655: Nasce Zumbi, num dos mocambos de Palmares, neto da princesa Aqualtune.
*Por volta de 1662 (data não confirmada): Criança ainda, Zumbi é aprisionado por soldados portugueses e levado a Porto Calvo, onde é "dado" ao padre jesuíta António Melo. Este o batizou com o nome de Francisco. Zumbi passou a ajudar nas missas e estudar português e latim.
*1670: Zumbi aos quinze anos de idade foge e regressa a Palmares. Neste mesmo ano de 1670, Ganga Zumba, filho da Princesa Aqualtune, tio de Zumbi, assume a chefia do quilombo, então com mais de trinta mil habitantes.
*1675: Na luta contra os soldados portugueses comandados pelo Sargento-mor Manuel Lopes, Zumbi revela-se grande guerreiro e organizador militar. Neste ano, a tropa portuguesa comandada pelo Sargento-mor Manuel Lopes, depois de uma batalha sangrenta, ocupa um mocambo com mais de mil choupanas. Depois de uma retirada de cinco meses, os negros contra-atacam, entre eles Zumbi com apenas vinte anos de idade, e após um combate feroz, Manuel Lopes é obrigado a se retirar para Recife. Palmares se estendia então da margem esquerda do São Francisco até o Cabo de Santo Agostinho e tinha mais de duzentos quilômetros de extensão, era uma república com uma rede de onze mocambos, que se assemelhavam as cidades muradas medievais da europa, mas no lugar das pedras haviam paliçadas de madeira. O principal mocambo, o que foi fundado pelo primeiro grupo de escravos foragidos, ficava na Serra da Barriga e levava o nome de Cerca do Macaco. Duas ruas espaçosas com umas 1500 choupanas e uns oito mil habitantes. Amaro, outro mocambo, tem 5 mil. E há outros, como Sucupira, Tabocas, Zumbi, Osenga, Acotirene, Danbrapanga, Sabalangá, Andalaquituche.
*1678: A Pedro de Almeida, governador da capitania de Pernambuco, mais interessava a submissão do que a destruição de Palmares, após inúmeros ataques com a destruição e incêndios de mocambos, eles eram reconstruídos, e passou a ser economicamente desinteressante, os habitantes dos mocambos faziam esteiras, vassouras, chapéus, cestos e leques com a palha das palmeiras. E extraiam óleo da noz de palma, as vestimentas eram feitas das cascas de algumas árvores, produziam manteiga de coco, plantavam milho, mandioca, legumes, feijão e cana e comercializavam seus produtos com pequenas povoações vizinhas, de brancos e mestiços. Sendo assim o governador propôs ao chefe Ganga Zumba a paz e a alforria para todos os quilombolas de Palmares. Ganga Zumba aceita, mas Zumbi é contra, não admite que uns negros sejam libertos e outros continuem escravos. Além do mais eles tinham suas próprias Leis e Crenças e teriam que abrir mão de sua cultura.
*1680: Zumbi assume o lugar de Ganga Zumba em Palmares e comanda a resistência contra as tropas portuguesas. Ganga Zumba morre assassinado com veneno.
*1694: Domingos Jorge Velho e Bernardo Vieira de Melo comandam o ataque final contra a Cerca do Macaco, principal mocambo de Palmares e onde Zumbi nasceu, cercada com três paliçadas cada uma defendida por mais de 200 homens armados, após 94 anos de resistência, sucumbiu ao exército português, e embora ferido, Zumbi consegue fugir.
*1695, 20 de Novembro: Zumbi foi traído e denunciado por um antigo companheiro, ele é localizado, preso e degolado aos 40 anos de idade. Zumbí ou "Eis o Espírito", virou uma lenda e foi amplamente citado pelos abolicionistas como herói e mártir.



terça-feira, 22 de setembro de 2009

NEGO PREGO


Nego Prego em entrevista exclusiva ao arte da rua relata com exclusividade seu show em São Paulo.e nos fala um pouco sobre sua trajetoria no rap.





ARTE DA RUA - Quando foi seu primeiro contato com o rap?


entaum meu primeiro contato com o rap foi em 1998 no antigo movimento zona leste.


ARTE DA RUA - E no rap, quem foram suas inspiraçoes?


minhas inspirações foram ice t , nwa e racionais mc's.


ARTE DA RUA - qual o significa do termo “GUANGUEIROS” citado em seu rap?


Ganguero é o cara de gangue é os parceros que aprenderam nas ruas as coisas do mundão tais como o valor dos amigos e a lealdade.


ARTE DA RUA - Qual foi a sua maior conquista no Rap?


Minha maior conquista foram muitas ,em primeiro lugar foram os premios que não cabem na estanteque é as amizades que conquistei em outras quebradas e na minha propria quebrada coisa rara hoje por causa dos conflitos do tempo que uma rua não se entendia com a outra e as outras conquistas foram no decorer dos anos.e se não fosse o rap hoje eu não estaria aqui trocando essa ideia.

ARTE DA RUA - Experiência pessoal ainda é determinante para o seu rap?


Acho que não!Determinante no rap é ser verdadeiro


ARTE DA RUA - Depois do cd a máfia dos meninos cresceu a responsabilidade do nego prego? Poh vc não acha?


tipo tu tem a vida toda pra fazer o primeiro disco mas o segundo você tem muito menos tempo e outra se os cara que eu conquistei com esse disco nao gostarem no proximo foi tudo por agua baixo entao a responsa aumenta a cada dia.


ARTE DA RUA - Como você a cena do rap em Porto Alegre e no Brasil?


Eu vejo a cena em porto alegre de tal maneira as vezes crescente e em muitos momentos estacionada não vai nem pra frente nem pra tras mas isso é culpa nossa que prefirimos boicotar um ao outro so pelo prazer de ver o outro se dar mal quando isso acabar vamos ganhar muito no Brasil em geral tem alguns polos muitos fortes como Brasília , São Paulo e interior de SP e Belo Horizonte e deve ter oytros lugares muito louco que não conheçemos.




ARTE DA RUA - Que você pode relatar do seu recente show em São Paulo com os ícones do rap nacional?


Então foi um grande evento muito bem organizado , com a rapa participando do show e tipo pra nos daqui do sul foi uma abertura loka né pra cena tanto daqui quanto de la por que tambem não estava acontecendo eventos por la desse porte estou muito agradecido por ter participado.



ARTE DA RUA - Que menssagem você deixa para os guerreiros que estão iniciando no Rap?


Bom nao sou muito de dizer o que os cara tem que fazer ate porque cada cantor de rap tem suas ideias mas pra somar digo que a rapa que ta iniciando no rap e acha que o bagulho é gozolandia tão enganados procurem outro estilo que lhes proporcionem isso mas pros que tão por correr sejam bem vindo e não esqueçam o que vale é a raiz é a mensagem quando começar com uma linha e disserem que é desse jeito sigam ela por que senaão seram cobrados.



Agradecimentos:Agradeço ao blog pelo espaço e por mais esse veiculo de comuniçao e intreternimento e informaçao e agradeço aos parceros que admiram meu trampo ou que pelo menos respeitem e a rapa loka do rap e aos meu conterraneos de BONJA CITY " O SOL NASCE PRA TODOS MAS POUCOS DISFRUTARAM DA SOMBRA DA FIGUEIRA ".

sábado, 19 de setembro de 2009


Streetball é uma variação do basquetebol jogado geralmente em quadras abertas. Streetball é uma palavra da língua inglesa que significa "jogo de rua", ou seja, o desporto é basicamente um "basquete de rua".
No streetball, os jogadores chamados ballers, em vez de ter um rumo à cesta e chegar mais rápido à ela por meio da velocidade, usam freestyles com as mãos - chamadas handles ou moves, de forma menos competitiva e mais lenta.
Amantes do streetball preocupam-se, principalmente, em fazer mais moves do que cestas e preferem o jogo mais "bonito" do que disputado.

O termo "Streetball" não tem origem apenas no jogo conhecido como Street Basketball, mas também tem uma associação especial com a cultura da juventude. O esporte é conectado à imagem do gueto, que este tem ligação com a música (rap e hip hop). Esta associação deve-se provavelmente às raízes do Street Basketball, encontradas nos quintais de cidades grandes americanas, onde muitos jovens de comunidades mais pobres dos Estados Unidos vêem no esporte e no Streetball uma possibilidade maior e especial para um futuro melhor.

O primeiro grande ícone do Streetball foi o universitário Earl "The Goat" Manigault em meados da década de 50. Este malabarista das quadras de 1,89m, considerado por muitos o melhor jogador de basquetebol de todos os tempos, parecia desafiar a gravidade e será recordado sempre como uma lenda do esporte.

O basquete de rua dá ao jogador a liberdade de criar e improvisar jogadas espetaculares. O streetball é a continuação do basquete de quadra, onde são valorizadas, principalmente, a habilidade e criatividade de cada atleta, ou seja, a altura não é fator indispensável, e sim a habilidade técnica e de improvisação de cada atleta. O basquete de rua dá ao jogador a liberdade de criar e improvisar jogadas espetaculares. Modalidade bastante comum nos Estados Unidos, os rachas ou peladas de basquete podem ser jogados em praças ou ruas de qualquer cidade do país, sempre embaladas pelo som do rap.
Com regras menos rígidas do que o basquete de quadra, o basquete de rua pode ser jogado com qualquer tipo de formação; desde o um contra um até o 5 contra 5. No entanto, entre as disputas mais comuns está o 3 contra 3, que é o torneio mais conhecido no Brasil.

Carro-chefe do Streetball no mundo, a AND1 promove desde o ano 2000, turnês anuais com uma verdadeira seleção de fenômenos do basquete de rua. Além de percorrer inúmeras cidades norte-americanas, a AND1 já desfilou o talento de vários atletas como Skip to My Lou, Tru Baller, Hot Sauce, Helicopter, Headache, e The Professor por países da Europa, Ásia e Oceania. É do Harlem que vem a força do street.
O time do Harlem Renaissance rodou os EUA desafiando os vários times, tornou-se referência. Na liga norte-americana encontra-se jogadores com características do street, entre eles o famoso atleta Allen Iverson. Além da AND1, existem outros grupos de peso mundo a fora, principalmente na França e no Canadá. A francesa Slam Nation agrega uma série de jogadores europeus e africanos com a agilidade e versatilidade impressionante, produzindo verdadeiros malabaristas do basquete.









LANCEIROS NEGROS



Lanceiros Negros é o nome dados à dois corpos de lanceiros constituídos, basicamente, de negros livres ou de libertos pela República Rio-Grandense que lutaram na Revolução Farroupilha. Possuíam 8 companhias de 51 homens cada, totalizando 426 lanceiros .
Tornou-se célebre o 1.º Corpo de Lanceiros Negros organizado e instruído, inicialmente, pelo Coronel Joaquim Pedro, antigo capitão do Exército Imperial, que participara da Guerra Peninsular e se destacara nas guerras platinas. Ajudou, nesta tarefa, o Major Joaquim Teixeira Nunes, veterano e com ação destacada na Guerra Cisplatina. Este bravo, à frente deste Corpo de Lanceiros Negros, libertos, prestaria relevantes serviços militares à República Rio-Grandense.

Recrutamento dos Lanceiros Negros

O Corpo de Lanceiros Negros era integrado por negros livres ou libertados pela Revolução e, após, pela República, com a condição de lutarem como soldados pela causa..
O 1.º Corpo foi recrutado, principalmente, entre os negros campeiros, domadores e tropeiros das charqueadas de Pelotas e do então município de Piratini (atuais Canguçu, Piratini, Pedro Osório, Pinheiro Machado, Herval, Bagé, até o Pirai e parte de Arroio Grande).
Armamento Individual


Excelentes combatentes de Cavalaria, entregavam-se ao combate com grande denodo, por saberem, como verdadeiros filhos da liberdade, que esta, para si, seus irmãos de cor e libertadores, estaria em jogo em cada combate. Manejam como grande habilidade suas armas prediletas - as lanças. Estas, por eles usadas mais longas do que o comum. Combinada esta característica, com instrução para o combate e disposição para a luta, foram usados como tropas de choque, uso hoje reservado às formações de blindados. Por tudo isto infundiram grande terror aos adversários. Eram armados também com adaga ou facão e, em certos casos, algumas armas de fogo em determinadas ocasiões.
Como lanceiros não utilizavam escudos de proteção, mas sim seus grosseiros ponchos de lã - bicharás, que serviram-lhes de cama, cobertor e proteção do frio e da chuva. Quando em combate a cavalo, enrolado no braço esquerdo, o poncho (bichará) servia-lhes para amortecer ou desviar um golpe de lança ou espada. No corpo a corpo desmontado, servia para aparar ou desviar um golpe de adaga ou espada em cuja esgrima eram habilíssimos, em decorrência da prática continuada do jogo do talho, nome dado pelo gaúcho à esgrima simulada com faca, adaga ou facão.
Alguns poucos eram hábeis no uso das boleadeiras como arma de guerra, principalmente para abater o inimigo longe do alcance de sua lança, quer em fuga, quer manobrando para obter melhor posição tática.

De peões a guerreiros

Eram rústicos e disciplinados. Faziam a guerra à base de recursos locais, Comiam se houvesse alimento e dormiam em qualquer local, tendo como teto o firmamento do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. A maioria montava a cavalo quase que em pêlo, a moda charrua.
Vestuário ou Uniforme

Seu vestuário era constituído de sandálias de couro cru, chiripá de pano grosseiro, um colete recobrindo o tronco e na cabeça uma vincha (braçadeira) vermelha símbolo de República.
Como esporas improvisavam uma forquilha de madeira presa ao pé com tiras de couro cru. Esta espora farroupilha acomodava-se ao calcanhar e possuía a ponta bem afiada. Alguns poucos usavam calças, cartola e chilenas (esporas), como o imortalizado em pintura no Museu de Bolonha, Itália.
Lanceiros Negros na Expedição de Laguna

Parte do 1.º Corpo de Lanceiros Negros participou da expedição a Laguna, ao comando de David Canabarro, que teve como comandante de vanguarda o tenente-coronel Joaquim Teixeira Nunes com seus Lanceiros Negros.
A retirada dos farroupilhas de Laguna para o Rio Grande do Sul, através de Lajes e Vacaria, contou com a presença de Teixeira Nunes, Giuseppe Garibaldi, Luigi Rossetti e Anita Garibaldi e foi assegurada por muitos valorosos Lanceiros Negros.
Surpresa dos Porongos

A Surpresa dos Porongos, ocorreu na localidade de Porongos, hoje parte do município de Pinheiro Machado. Em 14 de novembro de 1844, os Lanceiros Negros de Teixeira Nunes salvaram o desfecho da Revolução Farroupilha de um desastre total. Pelo modo como combateram, salvaram Canabarro e grande parte das tropas e tornaram possível a negociação de uma paz honrosa como e foi a de paz de Ponche Verde, e a liberdade para todos os negros e mulatos que lutaram pela República Rio Grandense. Ao final do combate o campo de batalha dos Porongos ficou juncado com 100 mortos farroupilhas.
Segundo descrição do historiador Canabarro Reichardt: Dentre eles 80 eram bravos Lanceiros negros de Teixeira Nunes. Com a surpresa em Porongos ,os farrapos, passados os primeiros momentos de estupor, recobram ânimo e se dispõem a morrer lutando. Teixeira, o Bravo dos bravos, cujo denodo assombrou um dia o próprio Garibaldi, reuniu os seus lanceiros negros. O 4º Regimento de Linha farrapo e alguns esquadrões desanimam quando os imperiais se multiplicam ,e surgem de todos os pontos. Uma segunda carga imperial e mais impetuosa é também repelida. E este foi o sinal da debandada farrapa geral. Em vão os chefes chamam os soldados ao dever, dando-lhes o exemplo. Nada os contêm e o Exército Farrapo como por encanto, se dissolve, arrastando consigo ainda os que querem lutar. Apenas alguns grupos mantêm-se resistindo e neles o combate se trava à arma branca. Tombam os lanceiros negros de Teixeira, brigando um contra vinte, num esforço incomparável de heroísmo.


O derradeiro combate


Em 28 de novembro de 1844, Teixeira Nunes e remanescentes de seu legendário Corpo de Lanceiros Negros travaram o último combate da Revolução em terras do Rio Grande do Sul, consta que em terras do atual município de Arroio Grande, berço do Visconde de Mauá.
A morte de Teixeira Nunes foi assim comunicada pelo então barão de Caxias, em ofício: Posso assegurar a V. Exa. que o Coronel Teixeira Nunes foi batido no campo de combate, deixando o campo, por espaço de duas léguas, juncando de cadáveres. Eram seguramente cadáveres de Lanceiros negros.
Teixeira Nunes foi um dos maiores lanceiros de seu tempo, e como uma ironia do destino teria caido mortalmente ferido por uma lança manejada pelo braço vigoroso do Alferes Manduca Rodrigues.

A Liberdade


Dos Lanceiros Negros restaram mais de 120, que após a paz de Ponche Verde foram mandados incorporar pelo Barão de Caxias aos três Regimentos de Cavalaria de Linha do Exército na Província.
O Império manteve suas liberdades na cláusula IV da Paz de Ponche Verde. São livres e como tais reconhecidos todos os cativos que serviram à República.
Cláusula respeitada por conta e risco pelo Barão de Caxias contrariando determinação superior de os recolher como escravos estatais para a Fazenda de Santa Cruz no Rio de Janeiro .
Caxias usou o seguinte expediente para não os enviar para o Rio. Considerou que eles haviam se apresentado livremente. E a seguir os libertou e os incorporou as três unidades de Cavalaria Ligeira do Exército Imperial no Rio Grande .E em Ponche Verde em D. Pedrito foram acolhidos pelos coronéis Manuel Marques de Sousa e Manuel Luís Osório comandantes de duas unidades de Cavalaria.
Dentre em breve iriam lutar na Guerra contra Oribe e Rosas, pela Integridade e Soberania brasileiras no Sul, ameaçadas por caudilhos platinos.
Homenagem

Foi também lembrando Teixeira Nunes e seus bravos lanceiros negros, que o acompanharam na expedição a Laguna, que Giuseppe Garibaldi escreveu: Eu vi batalhas disputadas mas nunca e em nenhuma parte homens mais valentes nem lanceiros mais brilhantes do que os da cavalaria rio-grandense, em cujas fileiras comecei a desprezar o perigo e a combater pela causa sagrada dos povos.
No Museu de Bolonha, Itália, existe um quadro do Lanceiro Negro Farroupilha, representa um dos célebres lanceiros negros farroupilhas que acompanharam Giuseppe Garibaldi e Luigi Rossetti no retorno de Santa Catarina, após o malogro da República Juliana

sexta-feira, 11 de setembro de 2009



GRAFITEIRO "BKR" BUKER






Essa entrevista foi feita com o grafiteiro buker de Canoas.Que vem trabalhando com a arte desde 2000.Agora ele vai nos contar melhor seu contato com a arte.






ARTE DA RUA-Conte-nos um pouco sobre a sua iniciação no Graffiti. Como tudo começou?

Bom. começo em meados do ano 2000, mas teve origem com a pichação como muitos por ae....


ARTE DA RUA-Quais ou quem são suas principais inspirações?
Minhas inspirações vem da minha familia principalmente, depois da musica e tambem meus sentimentos me inspiram o que eu vo coloca na parede...


ARTE DA RUA-Que tipo de afinidade você tem com a Cultura Hip-Hop?
grafite por ser um dos elementos do hip hop, existe uma grande afinidade, hip hop é lado a lado.


ARTE DA RUA-Dizem que a pichação é uma expressão que surgiu aqui no Brasil. Seria uma característica de país. Nos últimos tempos ela vem sendo exportada pro mundo, em especial para Europa. Afinal, na sua opinião, quando pichação é arte e quando é vandalismo? Que valor pode-se dar a Pichação?

A pichação pode ser considerado uma arte quando é usada para fazer um protesto que é uma arte de um povo que quer protesta de algo... Assim é o meio que essas pessoas tem para se expressar...''na minha opinião considero uma arte'', e o vandalismo é quando ocorre uma depredação publica de uma certa ''turma'' que prefere marcar territorio, sendo em predios, muros...atitudes totalmente ilegal, e por ser ilegal essa ''turma'' mata sua sede de adrenalina pichando e poluido visualmente cidades...Valor? da pichação, tenho um valor sim pois foi atraves dela que descobri o grafite.

ARTE DA RUA-Por fim, fale-nos de seus atuais trabalhos, o que pretende ainda realizar num futuro próximo e das possibilidades do Graffiti para o futuro, na sua opinião?
Atualmente estou com a ''associação canoense de hip hop'', no futuro quero fazer mais eventos de graffiti.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Você que esta em Porto Alegre nã percam Processo Coreográfo Regionallismo.Inicio as 18:30 ,Rua dos Andradas 1780 - 7° andar ensaio aberto e gratuito.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

PROJETO MENINO NA QUADRA LONGE DA RUA



Este projeto tem como fins resgatar os jovens da criminalidade das drogas e mostrar esses jovens que o esporte é uma porta aberta para o mundo!Trazendo os meninos para dentro das quadras evitamos que fiquem nas esquinas das comunidades fumando crack ou maconha, e realizando atos de violência oque é muito comum nos dias de hoje principalmente nas periferias onde a situaão de vida é muito sofrida e as oportunidades são poucas para os jovens .
Diferente de outros projetos esse é um projeto que trabalha diretamente com o basketball e a cultura hip-hop além disso ele tem um didática diferente que trabalha com um numero x de jovens e num período determinado, para poder assim levar a todos os bairros e cidades aonde as portas estiverem abertas!
Os jovens terão um acompanhamento em casa junto com o desempenho escolar e comportamento no colégio.
O basket e um esporte de auto disciplina e onde se tem um respeito supremo com seu treinador como não se tem em nenhum esporte.A cultura hip-hop desenvolve coordenação motora, atividades em grupo, incentivo a auto-estima do povo negro e conhecimento da cultura afro-brasileira;desenvolvimento das práticas esportivas e culturais nas comunidades.


O principal objetivo é levar o projeto ate os bairros de periferia e realizar fazer oficinas de basketball com crianças e adultos,meninos e meninas.
Unir o basketball com a cultura hip hop e assim fortificar o nosso movimento com os 4 elementos.Realizar atividades a interativas e integração de jovens de bairros diversos.
Organizar um calendário dentro da cidade etinerante para que todos sejam contemplados com as oficinas de basketball.


Exemplo:uma amostra de grafitti ,B.boy , basketball ,rap e performaces de dj's.As atividades nas escolas são acompanhadas de uma palestra educativa a respeito do esporte e do movimento hip-hop .


Marcelo Azuaga fundador desse, projeto era apenas mais um menino de periferia que não sabia se chagaria aos 21 anos.Então um belo dia ele conheceu um projeto em São Paulo na periferia de Itaquera ele tinha 9 anos de idade,ali foi seu primero contato com uma bola de basketball Como o Próprio Marcelo diz : Com o passar do tempo comecei a ver ali uma luz, ganhei bolça em escolas particulares ate chegar em times profissionais.Eu consegui chegar a seleção brasileira sub 17 de basketball mas por motivos físicos tive que parar profissionalmente.Então eu vejo para os jovens saída assim como foi pa mim .
Tenho amigos voluntários no projeto, que estão dispostos também a ajudar.
E vejo na minha experiencia na minha historia e tragetoria espelho e inspiração pa realizar novos sonhos.assim como um dia eu tinha o sonho de jogar profissionalmente ver outros sonhos mais se realizar.

Para realizar esse projeto estamos buscando parceiros que também encontram como alternativa na luta contra a violência e drogadição dos jovens, o apoio a projetos esportivos e culturais, conscientes de que esse papel também é responsabilidade da sociedade como um todo. Esse tipo de metodologia trabalha com ação voluntária, educação para a paz , co-autoria dos jovens, trabalho em grupo, e mais cria condições para a reflexão e desenvolvimento de habilidades e competências,
qualificando e fortalecendo a ação juvenil na sociedade.

mais informaçoes: